segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Cachorro sobrevive após levar facada na cabeça de assaltante

A imagem pode chocar, mas a aparência tranquila do cãozinho conforta. A valente Bella, de seis anos, levou uma facada de um dos assaltantes que tentaram invadir a casa dos donos dela, em Stellenbosch, na África do Sul. Ao perceber a presença dos bandidos, no último sábado, o cachorro partiu para cima e acabou ferido na cabeça.
“Eu estava em casa, na manhã de sábado, quando vizinhos ligaram para dizer que o nosso cachorro estava correndo na rua com uma faca enorme na cabeça”, conta Vernon Swart. “Eu pensei no pior: que ela iria morrer. Mas, incrivelmente, ela estava correndo como se nada tivesse acontecido”, lembra o proprietário de Bella, que correu com a cadela para um veterinário
Ao chegar na clínica, Vernon contou que o próprio veterinário se assustou e disse que não tinha ideia de como Bella estava viva. A faca estava tão profunda no crânio do animal que, durante a cirurgia, o veterinário teve que colocar seus joelhos contra a cabeça do cão para retirar a arma.
“O veterinário disse que por milímetros a faca não atingiu o cérebro de Bella, o que teria sido fatal”, diz Vernon.
A faca, usada para caça-submarina, tinha cerca de 20 centímetros e foi entregue à polícia, que investiga o caso. A valente cadelinha, que defendeu bravamente a sua casa e evitou o assalto, apesar do grande curativo na cabeça, está sã e salva.

quinta-feira, 31 de março de 2011

Cachorro surdo aprende linguagem dos sinais


E quem ensinou tudo ao bichinho foi sua dona que também não tem audição.
Todos que já tiveram um cãozinho sabem o quando o som é importante para eles – principalmente na hora de ensinar comandos ou chamá-los. Mas Alice, uma springer spaniel de oito meses de idade, está aprendendo a interagir com seus donos através da linguagem de sinais.
Alice foi abandonada por seu criador, que achou que jamais conseguiria vender um filhote surdo, e levada para um centro de adoção. Quando chegou lá ela estava doente, era muito nervosa e a equipe do centro achava que seria muito difícil para ela encontrar uma família.
No entanto, quando Marie Williams conheceu Alice, ela se identificou imediatamente.
Williams e seu namorado, Mark Morgan, também são surdos e perceberam que Alice iria se encaixar perfeitamente na “família”. Depois de um mês convivendo com Marie, Alice já entende vários comandos básicos, na forma de sinais.
Segundo Marie, Alice é uma cadela muito querida e inteligente e é a prova viva de que cachorrinhos surdos podem, sim, se tornar grandes companheiros.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Número de cães abandonados nas ruas preocupa moradores de BH

Prefeitura faz campanha para estimular adoção de animais.
Canil da capital recebe em média, por dia, oito cães.

O número de cachorros abandonados nas ruas de Belo Horizonte tem se tornado motivo de preocupação para os moradores da cidade. Os abrigos de cães estão cheios e a solução encontrada pela prefeitura é uma campanha para a adoção de animais. Sozinhos ou em bando, os cães seguem sem rumo pelas ruas da capital.
“Acontece que os cachorros ficam soltos e eles [a prefeitura] não pegam. Eles não pegam. É perigoso porque ninguém conhece cachorro, é um bicho imprevisível”, disse o vigilante José Filho.
“Muitos atropelados, machucados. A gente vê muitos mancando”, falou a comerciária Mara Lúcia de Oliveira.

Na Região Noroeste, a quantidade de cães abandonados virou motivo de preocupação.
“Eu que tenho cachorro, que saio para passear final de semana, fico incomodada. Eu vou andando com ele e, às vezes, vem um bando, uma matilha. Às vezes cinco, seis cachorros e eles começam a latir, desestabiliza o meu cachorro e eu fico nervosa”, comentou a jornalista Terezinha Leite.
Pelas contas da prefeitura cerca de 28 mil cães vivem soltos em Belo Horizonte. No período de janeiro a março, a situação piora, de acordo com o secretário-adjunto de Saúde, Fabiano Pimenta. “No período das férias, em que as pessoas querem viajar, eles não tem onde deixar seus cães e, infelizmente, abandonam esses cães”, disse Pimenta.
O canil do Centro de Controle de Zoonoses está cheio. Em média, oito animais são recolhidos por dia. Se ninguém procurar por ele em até 48 horas, o animal é castrado, recebe vacina contra raiva e um microchip com todas as informações sobre ele. Depois é encaminhado para adoção.
No ano passado, 1.858 cães e gatos foram capturados em Belo Horizonte, mas apenas 73 foram resgatados pelos donos.
A ONG Ninho dos Bichos fechou uma parceria com a prefeitura e vai receber ajuda financeira para alimentar e dar assistência veterinária aos cães. A partir do mês que vem, campanhas vão incentivar a adoção.
“Esperamos que com essa infraestrutura que a gente consiga fazer uma ampla doação de animais, diminuindo a população de rua da cidade”, disse a presidente da ONG, Maria Antonieta Pereira.
Para adotar um cão, basta ligar para a ONG no 3486-2511 ou para o Centro de Controle de Zoonoses da capital: 3277-7413.

domingo, 27 de março de 2011

Cães atuam como motivadores dos donos para realizarem caminhadas

Estudo mostra que cachorros podem ser grandes motivadores para que as pessoas se mexam. Seus donos não apenas têm maior tendência a fazer caminhadas regulares como quem anda com um cão é mais ativo de forma geral comparado às pessoas que não possuem um. O professor associado de epidemiologia da Michigan State University, principal autor do estudo, diz que, em média, foram cerca de 30 minutos por semana a mais do que quem não tem um cachorro.

A prática de passear com o cachorro foi mais predominante entre pessoas jovens e instruídas. Donos com idades entre 18 e 24 anos tiveram duas vezes mais probabilidade de caminhar com seus cães do que aqueles com mais de 65.

O que mostra a pesquisa

:: Pesquisadores da Michigan State University relataram que, entre os donos de cachorros que levavam seus bichos para caminhadas regulares, 60% atendiam ao critério federal de exercícios moderados ou vigorosos.

:: Quase metade das pessoas que caminhavam com seus cães se exercitava uma média de 30 minutos por dia, pelo menos cinco dias na semana.

:: Em comparação, apenas um terço das pessoas sem cachorro se exercita nessa intensidade.